É fato que os serviços de entregas rápidas, o popular delivery, explodiu com a pandemia de Covid-19 e vive seu auge com a proliferação de aplicativos. Entretanto, hoje quase toda a totalidade dos profissionais entregadores utilizam as motocicletas em busca da agilidade, o que proporciona mais entregas e ganhos maiores.
Como sempre acontece quando uma tecnologia ou tendência se destacam, alternativas e adaptações vão sendo criadas de acordo com a necessidade de uma pessoa, grupo ou região. Com o delivery não foi diferente. Assim, com a bicicleta elétrica mais barata, ela ganhou destaque.
Menos motos, mais bicicletas
Segundo relatório da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), o mercado de bicicletas elétricas teve um crescimento de 28,4% em 2020 quando comparado ao ano anterior. A entidade atribui parte do aumento da procura à mudança do perfil de uso dos veículos, com o boom do número de trabalhadores de delivery.
O iFood e a empresa de micromobilidade Tembici são algumas das empresas responsáveis por esta mudança de perfil. Ambas são parceiras no projeto iFood Pedal, que oferece aluguel de bicicleta elétrica mais barata para entregadores. A iniciativa começou em São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) em meados de 2020 e, após um ano e mais de um milhão de entregas, foi estendida para Recife (PE), Salvador (BA), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS).
Emissões menores, ganhos maiores
“O projeto foi cocriado com entregadores parceiros e se provou sustentável e alinhado com o impacto operacional, ambiental e social que queríamos alcançar. Vimos consumidores e restaurantes atendidos de forma mais eficiente e os entregadores satisfeitos, com ganhos líquidos maiores que modais mais tradicionais, como motos”, explica Fernando Martins, Head de Inovação e Logística do iFood.
Os bikers entregadores que usam bicicleta elétrica mais barata recebem rotas mais curtas. Assim, otimizam ganhos e tempo de deslocamento. O aplicativo delimita o raio de entrega para cada restaurante e identifica quem estiver mais próximo. As bicicletas elétricas possuem pedal assistido, ou seja, o motor a bateria é acionado quando a bike é pedalada, sem acelerador, reduzindo o esforço do ciclista. A e-bike tem velocidade limitada a 25 km/h e bateria com autonomia de 60 quilômetros.
Metade das entregas sem poluir
O projeto iFood Bike oferece aos entregadores o aluguel através de um plano mensal (R$34,90) e semanal (R$9,90). No caso de tempo adicional, é acrescido um valor por tempo de uso. Os entregadores parceiros também podem utilizar as bicicletas compartilhadas da Tembici. E a ideia de colocar e-bikes nas entregas veio para ficar, uma vez que o IFood tem como meta alcançar a realização de 50% dos pedidos de delivery em modais não poluentes até 2025.
Entregas em no máximo 15 minutos com bicicleta elétrica mais barata
Outra startup que acreditou e investiu em entregas com bikes elétricas é a brasileira Daki, companhia que combina mercado totalmente digital com entrega rápida de produtos em até 15 minutos.
Os entregadores da Daki usam bicicletas elétricas da própria startup para o deslocamento, que é de no máximo quatro quilômetros. Além de não poluentes, as e-bikes se mostraram mais eficientes e econômicas que as motocicletas, cuja manutenção custa caro.
O novo unicórnio brasileiro
O reconhecimento e o sucesso vieram como um foguete. A Daki começou a operar em janeiro de 2021 e, apenas 10 meses depois, tornou-se um unicórnio. Ou seja, uma jovem empresa que atingiu o valor de mercado de US$ 1 bilhão. Com valor atual de mais de US$ 1,2 bilhões, é uma das mais rápidas do mundo a atingir a marca.
Atualmente, a Daki tem mais de 60 lojas entre São Paulo (SP), Campinas (SP), Guarulhos (SP), região do ABC Paulista, Rio de Janeiro (RJ) e Niterói (RJ). A meta é chegar a cem lojas nos próximos dois meses e passar a atuar em outros estados.
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