Imagine a cena: você dá uma entrada e financia o restante do valor do seu novo carro em 60 vezes. Ao fazer a cotação do seguro auto, prefere não contratar e correr o risco. Alguns meses depois, seu carro é roubado e não recuperado. O carnê, com dezenas de prestações a vencer, vai continuar na sua gaveta. E a financeira vai querer receber.
Em situações como esta, o seguro auto é praticamente obrigatório. Em casos de roubo, furto ou perda total por acidente, ter uma apólice é a garantia de que o veículo será quitado junto ao credor e de que você não terá que ficar pagando por um bem que não tem mais. Mas como funciona o seguro de carro financiado?
Nada muda em relação a um seguro de carro quitado
A apólice do seguro de carro financiado é exatamente igual à de um carro sem financiamento, já totalmente quitado. Todas as coberturas e serviços contratados são iguais:
- Cobertura para roubo, furto, colisão, incêndio, enchente e desastres naturais;
- Cobertura danos materiais e corporais de terceiros;
- Cobertura para danos morais;
- Cobertura para vidros;
- Assistência 24 horas com auxílio mecânico, elétrico, chaveiro e reboque
A única diferença do seguro de carro financiado é que o segurado deve informar que o bem é financiado no momento da cotação e contratação. Assim, a análise do risco por parte da seguradora é mais completa e a empresa já fica preparada para os casos de indenização integral.
Como funciona em caso de indenização parcial?
No caso de indenização parcial – quando é possível reparar o dano sofrido pelo veículo – o seguro de carro financiado funciona da mesma maneira do seguro de carros já quitados. É função do segurado pagar a taxa da franquia e a seguradora arcará com os custos referentes ao conserto do veículo.
E quando a indenização é integral?
Quando o veículo é roubado ou furtado e não encontrado ou se a reparação custar acima de 75% do seu valor na tabela FIPE, a seguradora faz a indenização integral. Neste caso, em um carro financiado, os trâmites para o pagamento ocorrem de maneira diferente.
A seguradora levanta o valor de quitação do contrato de financiamento do veículo e realiza o pagamento diretamente à financeira. Se houver um saldo restante, ele é creditado na conta do segurado.
Por exemplo: o valor na tabela FIPE do veículo é R$ 65 mil e a quitação custa R$ 30 mil. Os R$ 35 mil restantes são pagos ao cliente, que pode usá-los para dar de entrada ou
comprar um novo carro à vista. A apólice antiga é cancelada e é necessário fazer um novo seguro, com a perda de uma classe de bônus (caso o segurado tenha).
E se o segurado quitar o contrato?
Caso o cliente tenha o valor de quitação disponível, pode ele mesmo quitar o contrato junto à financeira. Desta maneira, vai receber o valor da indenização integral em sua conta.
Faça a cotação seguro auto antes de comprar o novo carro
Muitas pessoas deixam de fazer o seguro auto por não realizarem a cotação antes de fechar a compra do novo carro. Com o contrato de financiamento assinado, não é raro a soma da prestação mais o seguro extrapolar o orçamento mensal.
Ao procurar um carro, faça antes a cotação para evitar surpresas desagradáveis. Através da Thinkseg, você faz a cotação, customização e contratação do seguro auto de maneira digital, sem necessidade de telefonemas ou assinaturas.
A Thinkseg possui os seguros mensais Pay Per Use, que só é cobrado quando o segurado utiliza o veículo, e o Mão na Roda, que permite que o cliente adicione ou retire as coberturas conforme sua preferência.
Em ambos os casos, a assinatura é mensal e pode ser cancelada a qualquer momento, sem multas.