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Quais as diferenças entre carros híbridos e elétricos?

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carros híbridos

Nos últimos 25 anos, o mundo vem vivendo uma verdadeira revolução tecnológica. Com a popularização da internet, a comunicação passou a ser instantânea. Com isso, as informações começaram a ser compartilhadas de maneira muito mais ampla e democrática. E com os automóveis não foi diferente. E os carros híbridos e elétricos são exemplos disso. 

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Tecnologia em movimento 

Atualmente, os carros são computadores ambulantes, tamanha a quantidade de processadores e centrais eletrônicas. Então, além da localização, é possível acessar diversos parâmetros do veículo e corrigir falhas remotamente.

O novo Mercedes-Benz Classe S, por exemplo, conta com tecnologia Nvidia Enterprise, inteligência artificial e capacidade de computação similar à de 60 automóveis comuns. 

Eletrificação é necessidade

A indústria automobilística está sendo pressionada pela necessidade de reduzir as emissões de poluentes na atmosfera. Com isso, vem usando toda essa experiência no desenvolvimento de veículos que agridam menos a natureza e que não sejam tão dependentes de recursos naturais. Assim, os carros elétricos e híbridos estão crescendo de maneira robusta.

De acordo com relatório do Boston Consulting Group, até 2025 as vendas de elétricos e híbridos no mundo devem atingir 47% de todos os veículos. Isso será impulsionado por China, Estados Unidos e Europa. Entretanto, na União Europeia, os modelos híbridos e elétricos já representam 21% das vendas totais.

Além disso, a Comissão Europeia, entidade executiva que representa os interesses socioeconômicos da União de 27 países do Velho Continente, já decretou que 2035 será o último ano que carros com motores a combustão poderão ser vendidos nos países membros. 

Diferença entre carros híbridos e elétricos

Mas, afinal, qual a diferença entre carros elétricos e híbridos? Quais os híbridos à venda no Brasil hoje? E os elétricos? 

Carros elétricos 

Os carros elétricos possuem um motor movido a energia elétrica no lugar do convencional, a combustão. Ao invés de gasolina, etanol ou diesel no tanque, o carro elétrico conta com um conjunto de baterias, separado por módulos. Assim como nos celulares, as baterias dos carros elétricos são feitas de íons de lítio e precisam ser recarregadas na rede elétrica.

Quanto maior a tensão da rede, mais rápido a bateria será recarregada. Nos pontos de recarga e nas wallboxes, equipamento de cerca de R$ 10 mil que pode ser instalado em casa para fazer o recarregamento, a alta tensão permite que as baterias atinjam 80% da carga máxima em apenas 30 minutos. 

O carregamento completo se dá em cerca de duas horas. Portanto, em uma rede doméstica convencional, com 220 volts, são necessárias aproximadamente 20 horas para uma carga completa.

Além da não emissão de poluentes, a principal diferença entre o carro elétrico e o com motor a combustão é a ausência de ruído do motor. Ouve-se apenas o zumbido típico dos motores elétricos.

E tem mais: o torque máximo de um carro eletrificado já está totalmente disponível assim que a partida é dada. Isso lhe confere um desempenho em acelerações bem superior ao de carros a combustão.

Antigamente, os maiores problemas dos carros elétricos eram a baixa autonomia e o tamanho e peso das baterias. Porém, hoje, um modelo eletrificado chega a rodar até 600 quilômetros com uma única carga. Além disso, o conjunto de baterias ficou menor e mais leve, mas com uma capacidade de armazenamento maior.

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Carros híbridos e híbridos plug-in 

Os carros híbridos à venda são bem mais numerosos do que os 100% elétricos. Os primeiros surgiram na década de 1990 e se popularizaram rapidamente. Como o próprio nome diz, o carro híbrido combina motor a combustão com elétrico. 

Normalmente, o motor elétrico é o responsável por tracionar o veículo em baixas velocidades ou quando o pedal do acelerador quase não é pressionado. O motor a combustão entra quando há necessidade de mais força, como em subidas e ultrapassagens. Com isso, o carro híbrido obtém menores consumo de combustível e emissões de poluentes.

A energia elétrica das baterias dos híbridos convencionais é gerada pelo próprio motor a combustão e também nas desacelerações e pelo sistema de frenagem regenerativa. Já nos híbridos plug-in, é possível recarregar as baterias através da rede elétrica, como nos modelos 100% elétricos. Assim, o consumo de combustível é ainda menor.

Carros elétricos e híbridos estão começando a embalar 

Se na Europa, EUA e China os carros elétricos são figuras onipresentes, no Brasil a eletrificação ainda está começando. Atualmente, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), apenas 1,6% dos modelos novos vendidos no país possuem algum tipo de propulsão elétrica. Entretanto, até 2035 a entidade acredita que o percentual suba para 67%. 

Por aqui, a eletrificação ainda esbarra na falta de incentivos governamentais e no real desvalorizado frente ao dólar. Como a maioria dos modelos é importado, os preços acabam sendo mais altos do que o de modelos similares. Outro impeditivo é a falta de uma rede de abastecimento estruturada. Os pontos de recarga são poucos e restritos às grandes metrópoles. Ou seja, o carro elétrico acaba sendo um produto de nicho para quem mora e circula apenas nas cidades.

Entre os elétricos disponíveis no Brasil estão:

  • Audi e-Tron;
  • BMW i3;
  • CAOA Chery Arrizo 5e;
  • Chevrolet Bolt;
  • Fiat 500e;
  • Os chineses da JAC;
  • Jaguar i-Pace;
  • Mercedes-Benz EQC;
  • Mini Cooper S E;
  • Nissan Leaf;
  • Peugeot e208 GT;
  • Porsche Taycan;
  • Renault Zoe;
  • Volvo XC40 Pure Recharge. 

Os preços variam entre os R$ 150 mil do pequenino JAC e-JS1 e os R$ 1,05 milhões de um Porsche Taycan Turbo S. 

Híbridos para todos os gostos

Já os carros híbridos à venda no Brasil são mais numerosos. O mais barato é o Toyota Corolla Altis Hybrid, que também detém os títulos de o primeiro híbrido brasileiro e o primeiro híbrido flex do mundo, uma vez que pode funcionar com gasolina, etanol ou eletricidade. Custa R$ 155 mil. Acima dele o que não falta é opção: 

  • Audi;
  • BMW;
  • Honda;
  • Lexus;
  • Mini;
  • Mercedes-Benz;
  • Porsche;
  • Volvo, entre outros. 

Eletrificado e segurado 

Elétrico ou híbrido? Seja qual for a opção escolhida, não é possível ficar sem seguro, não é mesmo? E se fosse possível pagar pelo seguro apenas quando usar? No Pay Per Use da Thinkseg isso é possível e a economia é grande.  

Como funciona? 

Um aplicativo faz toda a telemetria, calcula a quilometragem mensal e distingue o meio de transporte que você está usando (o próprio carro, aplicativos de transporte, ônibus, bicicleta ou a pé). 

Pelo app, você tem todas as informações do seu seguro, além de acesso a assistência 24 horas e outras funcionalidades. Outra vantagem é que você faz a contratação, a vistoria do carro e o cancelamento da apólice pelo próprio celular, sem necessidade de ligações ou atendimento pessoal. 

Os carros elétricos e híbridos vieram para ficar em nome de um futuro mais sustentável para o planeta e também como uma boa opção financeira. Ao economizar com combustível e seguro, a satisfação de ver seu dinheiro rendendo mais é garantida.

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