Saiba como prolongar a vida útil do pneu e não ter que gastar dinheiro comprando novos pneus antes da hora
Os pneus são tão fundamentais quanto manter o motor do carro “em forma.” E se você não toma os devidos cuidados, a vida útil do pneu diminui. A borracha desgasta mais rápido do que deveria. O carro perde a aderência ao solo. Pistas molhadas se tornam perigosas.
E lá está você gastando com pneus novos antes do previsto.
Você gostaria de evitar o desgaste anormal dos pneus do seu carro e prolongar sua durabilidade? A seguir, descubra 5 dicas essenciais para você aumentar a vida útil do pneu.
1 – Invista em alinhamento e balanceamento
O volante, piso e até o painel do seu veículo têm vibrado enquanto você dirige? Você mantém o volante firme em linha reta, mas o carro insiste em pender para um dos lados?
Faça o alinhamento e balanceamento do seu carro e dê fim às vibrações irritantes e rodas desalinhadas com o volante. Com isso, evite o desgaste irregular dos pneus.
A frequência recomendada do alinhamento e balanceamento é a cada 10 mil km rodados. Porém, se os “sintomas” surgirem antes disso, leve o carro ao mecânico e prolongue a vida útil dos seus pneus.
2 – Faça rodízios regulares
Alguns pneus desgastam mais rápido do que outros.
A maioria dos veículos possuem tração dianteira. E consequentemente, por fazerem mais esforço, serem responsáveis pela direção das curvas e receberem a força na frenagem, os pneus dianteiros se desgastam rapidamente.
Mas tudo bem, isso é inevitável: os pneus vão desgastar de qualquer forma… Por isso, a questão não é evitar o desgaste, mas sim evitar o desgaste desigual deles.
Para isso, faça o rodízio dos pneus — pneus traseiros vão para frente, dianteiros para trás. Alterne-os de lugar, equilibre o desgaste e aumente a sua vida útil
Mas quando fazer o rodízio dos pneus?
Em geral, os fabricantes recomendam a alternância dos pneus entre 5 mil a 10 mil km rodados. Porém, consulte o manual do seu veículo e saiba o que o fabricante do seu carro recomenda.
3 – Calibre os pneus
Todo pneu possui partes que entram em atrito com o solo e partes que não têm esse atrito. Porém, quando os pneus não estão completamente cheios, as partes que não foram projetadas para entrar em atrito com o solo acabam entrando. E aí está o problema.
Com os pneus “murchos”, a aderência fica comprometida, aumentando os riscos de derrapagens, aquaplanagens e dificuldades na frenagem. Além de também ficarem mais vulneráveis aos furos e rasgos. Logo, com uma calibragem regular, você consegue aumentar a vida útil do pneu e evitar acidentes.
Faça a calibragem correta dos pneus de 15 em 15 dias. E de preferência, quando eles estiverem frios.
4 – Faça a manutenção preventiva
O que você prefere? Prevenir ou remediar?
Alguns problemas são sorrateiros. Eles se escondem para não criar alarde. E quando finalmente os sintomas aparecem, o estrago já está feito.
Dessa forma, não espere o painel começar a vibrar para só então você decidir levar o carro ao mecânico. Não espere descobrir que os sulcos dos pneus estão desgastando rapidamente para balancear e alinhar o carro.
Com a manutenção preventiva, você resolve os problemas antes que eles ganhem grandes proporções. Você detecta as falhas a tempo… Há algum problema nos eixos? Tudo certo com as molas e amortecedores? Algum desgaste anormal dos pneus?
Faça a manutenção preventiva de 6 em 6 meses ou após 10 mil km rodados. Porém, leia o manual do veículo e confira a recomendação do fabricante.
5 – Pratique a direção cuidadosa
A regra geral é: evite danificar os pneus para aumentar sua vida útil. Por isso, é essencial dirigir com cuidado e evitar os vícios de direção.
Nada de dirigir em altas velocidades, pois os pneus esquentam muito e desgastam mais. E também evite freadas bruscas, buracos e bordas de calçadas.
Sem uma direção cuidadosa, todas as quatro dicas anteriores se tornam inúteis. Então, dirija com atenção e zelo, sempre preservando não apenas a durabilidade dos pneus, mas também de todo o carro.
Você começou a seguir as dicas para aumentar a vida útil do pneu, quando de repente…
Imagine que você acabou de fazer a manutenção preventiva do seu carro…
Os pneus estão perfeitamente calibrados. Carro balanceado e alinhado. E o mecânico até disse que os pneus vão durar por um bom tempo porque o seu ritmo de uso não é intenso.
Mas então você cai em uma armadilha…
Enquanto dirige de volta para casa, um buraco surge quase magicamente no meio da pista. Você tenta desviar, mas é tarde demais. O pneu traseiro é pego em cheio. Com força. E estoura feito um balão de festa.
Tudo o que você pensa enquanto desce do carro para ver o estrago é que não há nenhum estepe na mala. Nenhum estepe. E então uma dorzinha estressante começa a latejar dentro da sua cabeça.
Que situação desagradável, não é?
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