Qual o melhor carro SUV para comprar em 2022?
Os SUVs definitivamente caíram no gosto do brasileiro. Basta olhar o ranking de vendas para entender o sucesso. Nada menos do que seis dos 12 automóveis mais vendidos no país em 2022 são carros SUVs, segundo os dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Vamos ver a seguir o melhor carro SUV de 2022.
Dirigindo no andar de cima
Os motivos pelo enorme interesse dos consumidores são variados. O carro SUV possui uma posição de dirigir elevada. Isso privilegia a visibilidade no trânsito. Além disso, tem uma maior altura de rodagem, bom espaço interno, porta-malas generoso e robustez para enfrentar buracos, lombadas e valetas. E não estamos falando de modelos baratos. Hoje, os SUVs mais em conta têm preços partindo dos R$ 100 mil.
Quer vender bem? Tenha muitos SUVs
Os fabricantes já sabem que para vender bem têm que oferecer vários modelos no segmento. Um bom exemplo é a Volkswagen, que entre os automóveis tem quase metade de seu portfólio representado po carro SUV. Na marca alemã estão disponíveis o Nivus, o T-Cross, o Taos e o Tiguan (que voltará a ser importado em breve, já reestilizado e com motorização híbrida).
Sedãs e hatchs, hora de dar tchau
Outras fabricantes estão seguindo o mesmo caminho. A Honda tirou de linha o Civic e vai passar a importá-lo da Tailândia em pequenas quantidades. Para o seu lugar, vai produzir no Brasil o ZR-V, SUV do porte do rival Toyota Corolla Cross. Já a segunda geração do HR-V chega em agosto e, para 2023 ou 2024, um novo SUV tomará o lugar do WR-V.
Falando em Toyota, a marca japonesa deve lançar um carro SUV compacto para o lugar do Yaris, que não terá uma nova geração no Brasil. Na Renault, além de Duster e Captur um novo SUV compacto chegará para o lugar da família Logan e Sandero.
Fogo amigo
Lançado em 2021, o Fiat Pulse roubou vendas do irmão Argo, que caiu do 2º lugar em vendas no primeiro semestre do último ano para o 14º lugar no mesmo período de 2022. E não para por aí: a montadora italiana prepara mais um lançamento no segmento. O Fiat Fastback vem para brigar com o Volkswagen Nivus até o fim do ano.
Na Jeep, espera chega a um ano
A Jeep nada de braçada na onda do SUVs. Há anos, Compass e Renegade estão entre os veículos mais vendidos do Brasil. O Commander, novo modelo para sete passageiros com base no Compass, tem fila de espera de quase um ano!
Qual a melhor opção de carro SUV?
Como se não bastasse, os modelos disponíveis são bastante equilibrados em termos de potência, equipamentos, espaço interno e preço. Com tantas opções fica difícil escolher qual a melhor. Para facilitar a sua busca, separamos os SUVs preferidos pelos compradores brasileiros. Confira!
Volkswagen T-Cross
O T-Cross é hoje o carro SUV mais vendido do Brasil. Com preço inicial de R$ 110 mil, tem quatro versões disponíveis, três delas com motor 1.0 Turbo e a top de linha com um 1.4, também turbinado. É muito bem construído e traz com bons equipamentos de série desde a versão mais barata.
Jeep Compass
Mesmo com preço inicial de R$ 177 mil, o Compass é hoje o segundo carro SUV mais vendido do mercado brasileiro. E não é a versão mais barata a mais procurada. O Compass preferido é o da versão Longitude, que custa a partir de R$ 184 mil quando equipada com o motor 1.3 Turbo flex. Há também o Compass 2.0 Turbodiesel 4×4. O segredo para o sucesso? Design acertado, acabamento acima da média e ótimo nível de equipamentos.
Hyundai Creta
Lançada em 2021, a segunda geração do Creta foi bastante criticada pelo desenho “diferentão”. Entretanto, a ousadia da montadora coreana deu certo e não atrapalhou as vendas, que mantiveram o mesmo patamar da geração anterior. Tem motor 1.0 Turbo ou 2.0 aspirado.
Chevrolet Tracker
A Chevrolet demorou, mas finalmente conseguiu emplacar um sucesso entre os SUVs compactos. O responsável é o Tracker, que ganhou nacionalidade brasileira apenas na terceira geração, lançada em 2020. Com a mesma plataforma do Onix, o Tracker tem ótimo pacote de itens de série e motores 1.0 e 1.2, ambos turbinados.
Jeep Renegade
O Renegade sempre se destacou pelo design de bastante personalidade, ótimo acabamento e equipamentos de série numerosos. Ficava devendo em desempenho e consumo, culpa do defasado motor 1.8 16V. Tudo mudou em 2022, quando o 1.3 Turbo do Compass substituiu de uma só vez o antigo propulsor flex e o 2.0 Turbodiesel. Foi a injeção de ânimo que o Renegade precisava.
Fiat Pulse
O Pulse chegou com desenho elegante, novo motor 1.0 Turbo (além do 1.3 já usado na picape Strada), e acabamento e equipamentos caprichados. Resultado: roubou vendas dos rivais e até do irmão Argo, que perdeu o protagonismo entre os automóveis da Fiat e despencou nas vendas.
Toyota Corolla Cross
Lançado no início de 2021, o Corolla Cross tinha a árdua missão de roubar vendas do Jeep Compass. Não conseguiu, mas cavou seu espaço entre os SUVs médios sem prejudicar as vendas do Corolla sedã. Seu principal diferencial é a motorização híbrida, a primeira do mundo a usar eletricidade, gasolina ou etanol.
Nissan Kicks
Mesmo reestilizado, o Kicks já não exibe mais o mesmo fôlego de outros anos, quando chegou a disputar o pódio entre os carros SUV mais vendidos. Entretanto, continua uma ótima opção, com motor econômico, porta-malas espaçoso e acabamento de qualidade.
Volkswagen Nivus
O Nivus, com seu design cupê, chegou em 2020 para fisgar os compradores de hatchbacks. Deu tão certo que até mesmo seu irmão Polo foi uma das vítimas e registrou queda nas vendas. O Nivus tem duas versões de acabamento, sempre com motor 1.0 Turbo e câmbio automático de seis marchas.
Honda HR-V
Lançada em 2015, a primeira geração do HR-V foi um sucesso de vendas durante os seis anos em que foi fabricada. Após um breve período fora do mercado, retorna em agosto de 2022 já na segunda geração, com design ousado e motor 1.5 aspirado ou turbo. Deve incomodar os rivais no topo do ranking.
Qual o melhor? Todos!
Como dito anteriormente, os SUVs disponíveis hoje no Brasil são muito parelhos em termos de preço, motorizações, equipamentos, liquidez, espaço e qualidade do acabamento. A escolha da melhor opção acaba sendo subjetiva, motivada pelo design, experiência com a marca e condições do negócio.
