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Troca de óleo: 09 dicas para não ser enganado

Postado há 5 anos atrás
Auto

Venha aprender o que fazer para evitar qualquer tipo de problema ao trocar o óleo do seu carro

Quem nunca ouviu falar que ter um carro é quase igual a ter uma família? Tá certo que não é bem assim, mas poder se locomover por aí com conforto e segurança tem o seu preço. Um exemplo é  fazer a troca de óleo do motor sempre que preciso.

Pode ser que você não entenda muito bem como funciona, qual é a hora de trocar o óleo, a capacidade do reservatório, suas especificações e outros detalhes por aí. Mas não tem problema, porque nós vamos te ensinar sobre tudo isso!

Vamos entender brevemente para que serve o óleo do motor e, depois disso, conferir uma lista show com dicas que nunca mais vai esquecer. Vem comigo! ?

Para que serve o óleo do carro?

Basicamente, o óleo do carro serve para ajudar o motor a funcionar direitinho e nas condições ideais, sem problemas que atrapalhem seu desempenho e segurança.

A principal função do óleo é lubrificar as partes do motor para reduzir o atrito e, assim, aumentar sua durabilidade. Ele também evita sobreaquecimentos, mantém o motor limpo e atua na vedação do sistema, impedindo que partículas externas o contaminem. Ufa! ?

Com tantas funções assim, não dá para duvidar da importância da troca de óleo. Já deu para entender  porque esse é um dos principais cuidados preventivos que podemos ter com o veículo.

Agora que falamos um pouco sobre a parte técnica, vamos às dicas que ajudarão a evitar  enganos da próxima vez (e todas as outras) que tiver que trocar o óleo.

#ChecklistInfalível: não seja mais enganado na troca de óleo!

Conhecimento é poder, meus amigos, como já disse Francis Bacon (ao que tudo indica) no final do século XVI. Dá só uma olhada nessas dicas que me fizeram tirar a troca de óleo de uma vez por todas da minha lista de dificuldades!

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#1 – Nível do óleo só se mede com o carro frio ❄️

Eis que nós saímos com o carro, dirigimos alguns quilômetros, paramos no posto para abastecer e o frentista faz a clássica pergunta: “água e óleo?”. Então, abrimos o capô do carro, ele mede o nível do óleo e fala que está baixo.

Nesse momento, parece que ele deu uma ajuda e tanto, né? Pois bem, a realidade nem sempre é essa. Isso porque  a situação não é a ideal para proceder com a troca de óleo – ou mesmo para completar o que está, em tese, faltando.

O momento ideal para medir o nível do óleo é antes de sair da garagem, com o carro frio. Afinal de contas, quando o motor está ligado, o óleo começa a circular pelo sistema e, logicamente, seu nível baixa na vareta de medição.

Por isso, não se deve confiar em medições com o carro quente. Se for necessário, espere de 5 a 10 minutos para o óleo voltar para o cárter e, então, trazer uma medição precisa.

#2 – Quilometragem ou tempo: o que chegar primeiro ⏰

Quando fazemos a troca de óleo, um adesivo é colado no pára-brisas e a pessoa que fez a troca anota a quilometragem atual e a data da troca. Porém, devemos tomar muito cuidado com isso.

Cada tipo de óleo possui uma durabilidade, que costuma ser descrita em litros e quilômetros. Por exemplo, alguns são para 5.000 km ou 6 meses, outros para 10.000 km ou 12 meses e por aí vai, e não é preciso trocar antes disso, salvo caso seu mecânico de confiança peça e explique os motivos.

Sempre faça a troca com o que chegar primeiro. Isso quer dizer que quem anda mais de carro geralmente vai trocar porque a quilometragem chegou no limite, enquanto quem anda menos o fará pelo tempo. Beleza? ?

#3 – Confirme o tipo do óleo do seu carro no manual ?

Sabia que não devemos aceitar qualquer óleo que oferecem, seja no posto, na oficina ou em qualquer outro estabelecimento? Para isso, devemos recorrer a um documento que costuma ficar quase esquecido no porta-luvas: o manual.

Cada tipo de motor pede um tipo diferente de óleo. Eles se dividem entre:

As especificações (5W40, 15W40, etc.) são relacionadas à viscosidade do óleo em baixa temperatura (antes do W) e em alta temperatura (depois do W).

Calma, não precisamos entrar em questões técnicas. Devemos apenas nos certificar de sempre usar o tipo de óleo que aparece no manual do carro. Se estiver sem o manual no momento, pesquise o documento original na internet ou informações direto com a montadora e problema resolvido.

#4 – Aproveite e veja também o tamanho do reservatório ?

Outra informação importante para a troca de óleo que aparece no manual é o tamanho do reservatório de óleo. É importante saber disso para ninguém querer bancar uma de espertinho e vender mais do que o carro precisa.

Por exemplo, um Fox 1.0 2009 precisa de 4 litros de óleo, enquanto um Jeep CJ5 1959 com motor BF 161 precisa de  litros! Ao saber qual é a quantidade de óleo que o motor do seu carro necessita, nunca precisaremos comprar mais do que o necessário.

#5 – O que sobra do recipiente é seu ?

Aproveitando o tópico anterior, o óleo costuma ser vendido em galões de 1 litro. Quando o carro precisa de uma quantidade “quebrada” (3,5 litros, por exemplo) e compramos  galões, o que sobra é nosso!

Mesmo que ele não seja usado naquele momento, o restante pode ser guardado para a próxima troca de óleo. Nesse caso, teremos que comprar um galão a menos, o que já traz uma boa economia.

#6 – Sempre troque o filtro junto com o óleo ?

Algumas pessoas recomendam que o filtro de óleo seja trocado uma vez sim, outra não. Porém, o melhor a se fazer é trocar o filtro sempre junto com a troca de óleo.

Esse filtro serve para reter partículas e impurezas do circuito de lubrificação, como sujeiras, poeira e partículas de metal. Logo, não vale a pena comprar o óleo novinho e deixar ele passar pelo filtro velho e sujo, né?

Além disso, o filtro não custa caro, então não deixe de trocar junto com o óleo, beleza?

#7 – Nunca misture óleos diferentes

Como cada óleo tem a sua própria especificação, misturar com outro tipo pode gerar uma meleca – literalmente – e danificar seriamente o motor. Por isso, é importante sabermos direitinho qual é o tipo de óleo ou ter o manual em mãos para facilitar a consulta.

Algumas vezes você  não vai fazer a troca de óleo agora e vai só completar o que falta (desde que esteja dentro da quilometragem e tempo da última troca, não podemos esquecer). Aí então, tenha certeza de que aquele é exatamente igual ao tipo de óleo que já está no motor, de preferência da mesma marca.

#8 – Evite completar o óleo no posto ?

Aqui, nós juntamos o que vimos em quase todas as dicas com mais um detalhe importante: o preço. Geralmente, quem troca o óleo no posto foi pego de surpresa, e esse elemento de urgência faz com que ele seja mais caro em boa parte das vezes. 

Vamos valorizar nossos bolsos!

#9 – Cuidado com o barato que sai caro ?

Por último, mas não menos importante, precisamos tomar muito cuidado com a marca. O preço pode variar bastante. Algumas vezes é possível comprar o dobro de óleo de outra marca ao comparar uma confiável com outra menos conhecida.

Como a troca de óleo influencia diretamente no desempenho do motor, que é uma das peças mais caras (senão a mais cara) do carro, esse não é um bom lugar para apostas. É melhor escolher o certo para evitar problemas.

Quem domina a troca de óleo evita surpresas desagradáveis!

Melhor desempenho, menor consumo, refrigeração do motor, direção mais fluída e evitar fundir o motor (o que dói no bolso!). Essas são as vantagens de trocar o óleo do carro, o que ajuda a entender porque é um dos cuidados básicos com qualquer veículo, não importa sua marca, modelo, ano ou potência, evitando assim, ter que acionar o seguro auto em situações desagradáveis.

Não esquece de salvar essa listinha para acessar sempre que precisar e de compartilhar com os amigos, tá bom? Ah, se você tem mais alguma dica para a troca de óleo, deixa aqui nos comentários que eu vou amar responder! ❤️

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