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Dia da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas é celebrado em 16 de março

Postado há 2 anos atrás
Mobilidade

Todos anos, alguma tragédia relacionada às mudanças climáticas tem acontecido. Chuvas muito acima do normal, secas prolongadas, nevascas intensas, furacões e tornados, elevação do nível do mar e derretimento de geleiras. E todas trazem destruição, fome, prejuízos, feridos e mortos. Já não é mais questão de “se” vai acontecer e sim “quando e onde”.

Justamente para alertar a sociedade sobre a gravidade da situação, desde 2011 se celebra no Brasil, em 16 de março, o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas. O principal objetivo da data é mostrar a importância de realizar ações que possam diminuir o agravamento dos impactos das mudanças climáticas.

A data também é uma referência a 16 de março de 1998. Neste dia se abriu o processo de reconhecimento ao Protocolo de Kyoto, tratado internacional articulado para levar países desenvolvidos a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, especialmente dióxido de carbono (CO2).

Pare, pense, debata

A data foi estabelecida pela Lei Nº12.533/2011 para viabilizar debates e mobilizações em torno de alternativas mais sustentáveis para as mais diversas áreas: saneamento, energia, transportes, recursos hídricos e agropecuária.

Planeta Terra poluído e cada vez mais quente

A principal causa do aquecimento global e das mudanças no clima é o aumento da emissão de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e perfluorcarbonetos (PFC’s).

De acordo com a NOAA (National Oceanic & Atmospheric Administration), em 2018, a concentração de CO2 na atmosfera atingiu 411,25 ppm, um dos maiores valores dos últimos 5 milhões de anos. O nível mínimo seguro para evitar um colapso climático de grandes proporções é de 350 ppm.

O dióxido de carbono é emitido em processos de combustão, como em motores e caldeiras, e também com as queimadas e o desmatamento. O metano é originado, principalmente, em processos biológicos como o tratamento de efluentes líquidos e em aterros sanitários, bem como em atividades agropecuárias. Outra atividade emissora de metano é a extração e refino do petróleo.

Vai a floresta, vêm os desastres

A maior parte das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera no Brasil é causada pelo desmatamento. Em 2019, o país bateu recordes de queimadas e desmatamento, considerando os últimos anos, aumentando em 30% em relação ao ano anterior, segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Só em agosto de 2019, o crescimento dos desmatamento chegou a mais de 200% em comparação ao ano anterior. A tal “limpeza do terreno”, que antecede à retirada ilegal das árvores, serve para formação de pasto para criação de gado e de lavoura para cultivo de grãos. Não é, portanto, de se surpreender que em 2019 o aumento das queimadas na Amazônia ficou também em 30%.

Ao se destruir uma floresta através de queimadas ou corte, uma quantidade imensa de carbono na forma de CO2 é liberada para a atmosfera. Como se não bastasse, a perda de vegetação destrói os chamados “serviços ecossistêmicos” prestados pela natureza. Entre eles estão a regulação das chuvas, manutenção da boa qualidade do ar e produção de água em quantidade e qualidade.

Ei, você, o que está fazendo pelas mudanças climáticas?

Pode parecer que a solução para este problema está distante de nós, mas não é bem assim. Entender que a natureza é parte importante do cotidiano é o primeiro passo para compreender a necessidade das mudanças no comportamento humano frente aos recursos naturais cada vez mais escassos.

Que planeta você quer deixar para os seus filhos?

Novos hábitos podem contribuir para reverter este triste cenário do planeta Terra poluído, como o consumo consciente e a preferência por produtos e serviços mais sustentáveis. Cabe a cada pessoa fazer algo pelo planeta para deixá-lo cada vez melhor para nossos descendentes. Que tal começar agora? Vamos lá? Confira algumas dicas:

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