É impossível falar de mobilidade urbana sem pensar na bicicleta. Seja em grandes metrópoles, em cidades litorâneas e ou pequenos vilarejos espalhados pelos quatro cantos dos país, usar a bike como meio de locomoção não traz benefícios apenas para a saúde, o meio ambiente ou o tráfego. O bolso também agradece a escolha.
Não apenas conforto ao pedalar, é recomendável que as bikes urbanas tenham alguns diferenciais em relação aos modelos de bicicletas usados para esporte ou competição. Entretanto, não são todos os modelos que possuem tais acessórios. Confira!
Pensando em quem decidiu levar a vida (ou parte dela) sobre duas rodas, separamos alguns modelos de bicicletas que se saem muito bem no dia a dia. Existem opções para todos os estilos, usos e orçamentos. O que não vale é deixar a bike encostada!
Quase todos os fabricantes de bicicletas têm modelos urbanos em seus portfólios. Alguns produzem exclusivamente bikes voltadas para uso nas cidades. Em comum, todas trazem pneus finos para que desenvolvam maior velocidade, aros 700 ou 29, câmbios de 21 velocidades ou mais e posição de pedalar confortável.
Normalmente, não há preocupação com o peso ou uso de materiais e componentes de última geração nas urbanas, o que faz com o que seu preço seja bem mais baixo do que de modelos mais esportivos. Na brasileira Caloi, por exemplo, as opções de bikes urbanas começam em R$ 1,7 mil.
Quem viveu nas décadas de 1970 e 1980 deve se lembrar das populares Caloi Barra Forte e Monark Barra Circular. Rivais, eram bikes robustas, simples e de fácil manutenção, pois não tinham câmbios. Possuíam paralamas e bagageiro traseiro, que se convertia em garupa para levar uma (ou mais!) pessoas.
Os anos passaram, as duas saíram de linha, porém o estilo continua vivo. Fabricantes menores continuam produzindo modelos com design semelhante e a mesma simplicidade, porém com algumas melhorias, como o câmbio traseiro e até amortecedor no garfo dianteiro.
Nas plataformas de compra e venda, modelos podem ser encontrados por preços atraentes, a partir de R$ 700. Trata-se de uma excelente opção de baixo custo e que não chama tanto a atenção dos bandidos.
As bikes praianas são muito populares entre os surfistas, que adaptam suportes laterais para levar a prancha de surfe nos deslocamentos entre a casa e a praia. O quadro das praianas tem desenho mais estiloso e os pneus são mais grossos, para enfrentar melhor as ruas de terra ou a areia fofa.
Algumas trazem paralamas para poupar as roupas nos dias de chuva e bagageiros, que ajudam na hora de levar as compras. Como as cidades litorâneas são normalmente planas, as bicicletas praianas não costumam ter marchas. Como os modelos acima, têm preços mais baixos e partem dos R$ 600.
Não tem bicicletário disponível, porém não quer deixar de se locomover de bike? Que tal um dobrável? Como o próprio nome já explica, as bikes dobráveis podem ser dobradas e ocupam menor espaço. Geralmente equipadas com rodas de aro 20, muitas trazem até bolsas para serem acomodadas e transportadas no ônibus, metrô ou no carro. O preço, contudo, é mais elevado: a partir de R$ 1,5 mil.
Outra boa opção de bicicleta de baixo custo são as mountain bikes de entrada, com aro 26 e 18 ou 21 marchas. Normalmente de aço e com componentes baratos, custam a partir de R$ 500 e encaram bem pedais curtos do dia a dia. São figuras comuns nas universidades brasileiras.
As bikes elétricas são perfeitas para deslocamentos mais rápidos e sem esforço. Existem modelos de bicicletas elétricas que oferecem apenas assistência à pedalada, tornando a tarefa menos cansativa, e bikes que podem se locomover sozinhas, poupando o ciclista do suadouro. O problema é o preço, que parte dos R$ 3 mil.