Vem bater um papo comigo sobre os meios de transporte elétricos!
A mobilidade elétrica é uma realidade já presente em todo o mundo, não apenas no Brasil. E não estamos falando sobre os carros híbridos ou elétricos, viu?
Modelos como Toyota Prius, BMW i3, Tesla Model S, Tesla Model 3, Jaguar I-Pace e Nissan Leaf também são realidade, alguns deles inclusive já com unidades à disposição no Brasil. Mas os meios de transporte que vamos falar hoje não costumam trafegar nas mesmas pistas que esses carros.
Os patinetes e bicicletas elétricos ainda podem ser considerados como uma novidade, já que ganharam as ruas das grandes cidades há pouco tempo. Porém, não há dúvidas de que seu uso deve crescer bastante ao longo do tempo, dadas todas as vantagens que eles trazem.
Vamos conhecer tudo de bom que esses meios de transporte podem trazer para o dia a dia. Vem comigo!
Bem antes do que você pode imaginar!
Na década de 1890, as bikes elétricas foram documentadas em várias patentes nos Estados Unidos. Em 31 de dezembro de 1895, por exemplo, o inventor americano Ogden Bolton Jr. recebeu os direitos da patente US552271A, justamente de uma bicicleta elétrica.
Os patinetes elétricos já são bem mais novos. O primeiro modelo motorizado de que se tem registros é o Go-Ped Sport, no ano de 1985.
Essas duas invenções revolucionaram o mercado de bicicletas e patinetes, já que o esforço mecânico era uma característica fundamental de tais meios de transporte. Claramente, a tendência era de que seu uso crescesse entre o público.
Porém, ainda que a mobilidade elétrica soasse como algo bem interessante, ainda havia alguns impeditivos. Um deles é o preço, que é naturalmente mais alto do que de suas versões não motorizadas e que impedia sua aquisição por uma parte do público.
Outro ponto, talvez com peso até maior que o anterior, é justamente a mobilidade. Ainda que elas sejam super vantajosas para quem procura por agilidade e praticidade, é comum ter pessoas que viajam 10, 20, 30 quilômetros (ou até mais) de casa até o trabalho e vice-versa.
Essa é uma distância longa para se percorrer, em especial nas grandes cidades e em locais com bastante trânsito e fluxo de pessoas. Situações essas em que o transporte público tradicional, com seus ônibus, trens, metrôs, trólebus, BRTs e afins, ajuda na agilidade e conforto.
Acontece que não dá para carregar um patinete elétrico ou, principalmente, uma bike elétrica no ônibus ou no metrô lotado, já que os horários de pico são realmente cheios, o que torna isso um desafio da mobilidade urbana. Em alguns casos, inclusive, não é permitido levar esses pequenos veículos nos meios de transporte público.
Foi aí que surgiu uma excelente ideia: os aplicativos de compartilhamento de bikes e patinetes elétricos, que de tão importantes, até merecem um tópico exclusivo para eles.
Solucionando os dois problemas que vimos anteriormente. Os usuários não precisam comprar um meio de transporte exclusivo para eles e nem levar de casa para o trabalho todos os dias. Dá para apenas fazer o trajeto que realmente precisam e depois devolvê-los.
Cada aplicativo funciona de maneira diferente. Enquanto alguns possuem bases próprias para retirar e deixar as bikes, como o Bike Itaú, outros contam com áreas de atuação específicas, embora eles não precisem necessariamente ser deixados em “estações” próprias, como Lime e Yellow.
Além disso, no caso das bikes, é possível encontrar algumas elétricas nesses e em outros apps, mas o mais comum é achar as bicicletas tradicionais mesmo, sem motorização, que também são bem bacanas para a mobilidade.
A mobilidade elétrica também ajuda em outra questão: orçamento. Às vezes, vale a pena financeiramente fazer uma parte do trajeto com bikes e patinetes elétricos ao invés de optar pelo ônibus ou metrô, por exemplo. Além disso, te dar mais liberdade para parar exatamente onde precisa.
Outro ponto que nem preciso comentar é a liberdade que esses meios de transporte trazem. O vento no rosto, a observação das árvores, prédios, carros e pessoas e um sentimento de integração com a cidade também acompanham cada passeio.
Se podemos citar uma desvantagem do sistema, é justamente essa. A abrangência dos aplicativos de mobilidade elétrica ainda não é tão grande, já que eles se encontram principalmente em capitais e centros urbanos.
No caso da Yellow, ela está disponível nas seguintes cidades:
Já o Bike Itaú está nas seguintes regiões:
O Lime, por sua vez, é o mais restrito em relação à área de atuação. Por enquanto, os patinetes elétricos dessa empresa parceira da Uber funcionam apenas nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo, mas a companhia tem o desejo de aumentar sua abrangência.
Com toda certeza! Benefícios não faltam para você se tornar um novo adepto da mobilidade urbana elétrica.
O trânsito tende a ficar mais livre e tranquilo, já que viagens de carro podem ser trocadas pelos patinetes e bicicletas. Com isso, você também pode economizar em relação ao combustível e estacionamento, por exemplo.
O meio ambiente agradece pela redução na emissão de gases poluentes, ao passo que sua saúde também ganha. Ainda que sejam elétricos, você também pode dar uma forcinha pedalando ou remando junto com o meio de transporte escolhido.
Com um aumento no uso dos apps de mobilidade elétrica, a tendência é de que as empresas ampliem seus serviços para outras regiões e também disponibilizem mais bikes e patinetes. Isso pode ajudar uma parcela ainda maior do público.
Além disso, também é importante ressaltar que, se você tem essa possibilidade, vale a pena comprar uma bicicleta ou patinete elétrico para ajudar na sua locomoção urbana, seja para trabalho, faculdade, lazer ou no dia a dia.
Para quem já faz o uso do seguro auto pay per use, utilizar outros meios de locomoção podem apresentar também uma vantagem financeira, tendo em vista que, quanto menos usar o carro, menos vai pagar no final do mês. Bacana, né?
E aí, o que você acha da mobilidade elétrica? Acha que essa tendência ainda vai continuar a crescer? Já usou algum patinete ou bike elétrico? Se ainda não, o que falta para conquistar seu coração? Comenta aí e até a próxima!