Apesar de os carros automáticos já representarem pouco mais da metade das vendas de modelos zero quilômetro no Brasil, no mercado ainda predomina o carro manual. Não há dúvidas de que os automáticos são muito mais fáceis e confortáveis de serem dirigidos, especialmente nas congestionadas metrópoles.
Entretanto, por mais que sejam práticos, os modelos automáticos são meio anestesiados. Portanto, essa característica faz com que o carro manual ainda tenha uma legião de fãs que apreciam uma tocada mais viva e esportiva, além de uma maior interação com o carro.
Pergunte a um entusiasta de automóveis qual a sensação de encarar uma estradinha de serra cheia de curvas com um carro manual. Pode ter certeza que sua primeira reação vai ser um largo sorriso. O controle da embreagem, as esticadas de marcha, as reduções nas entradas de curva e o som (sinfonia) do motor são capazes de injetar grandes quantidades de adrenalina e endorfina na corrente sanguínea dos fãs de automóveis.
Mas dirigir um carro manual tem seus segredos. Eles vão desde condução econômica, aproveitamento da inércia, passando pela preservação da embreagem e uso do freio-motor para poupar o sistema de frenagem. Venha com a gente descobrir o quão divertido e prático pode ser um carro manual.
O controle da embreagem é o maior desafio para quem está aprendendo a dirigir. Composta por um disco de fricção, pelo platô e por um rolamento, a embreagem tem como função desacoplar o motor do câmbio para que o motorista possa trocar a marcha.
As saídas em primeira marcha com o carro manual costumam ser problemáticas no início. Portanto, pode demorar um pouco até que o novo motorista consiga equalizar a força aplicada ao pedal acelerador com o tempo de acionamento da embreagem.
Se acelerar pouco, o motor não gera torque suficiente para colocar o carro em movimento e “morre”. Porém, se acelerar demais, o carro pode destracionar, ganhar velocidade rapidamente e colocar em risco os ocupantes.
Não existem dicas ou macetes. O correto controle da embreagem de um carro manual vem com a prática. As trocas de marchas seguintes geralmente são mais fáceis, uma vez que o carro já está em movimento.
O maior inimigo da embreagem é o calor. Se ficar sempre superaquecido, o conjunto vai durar menos da metade de sua vida útil. E como a embreagem superaquece? Quando o motorista esquece o pé em cima do pedal.
Seja utilizando-o como apoio do pé esquerdo quando o carro está em movimento, ou “segurando” o carro na embreagem quando parado em aclives à espera de semáforo verde. Os vícios de condução do motorista mal treinado são os maiores responsáveis pelo desgaste.
Lembre-se: a embreagem deve ser acionada sempre até o fim do curso do pedal, somente nas arrancadas, nas trocas de marcha e quando o veículo estiver quase parado. Portanto, qualquer uso além destes é prejudicial para o componente.
O acionamento da embreagem e as trocas de marcha devem ser suaves. Trancos ou uso da força só danificam os componentes e não trazem vantagem alguma. Assim, para aqueles que apreciam uma condução mais esportiva, é possível fazer trocas rápidas e ao mesmo tempo delicadas.
O tempo certo para trocar as marchas também vem com a prática. Para ajudar, o manual do proprietário do veículo traz as velocidades ideais para cada marcha. O importante é não esticar demais e nunca deixar o ponteiro do conta-giros – que indica as rotações do motor – entrar na faixa vermelha.
Com os preços dos combustíveis nas alturas, qualquer economia é muito bem-vinda. E carro manual é um baita aliado do baixo consumo. O câmbio automático faz muitas reduções de marcha e consequentemente abusa das rotações mais altas. Já a caixa manual permite trafegar em marchas mais altas com giros baixos. Portanto, quanto menores as rotações do motor, menor o consumo de combustível.
Outra peculiaridade do carro manual é que ele permite um melhor aproveitamento da inércia. Em um declive, por exemplo, é possível utilizar uma marcha alta e descer sem acelerar. Fazendo isso, o motor corta a alimentação de combustível e utiliza o próprio movimento dos pistões e do virabrequim para continuar funcionando.
Chamado cut-off e gerenciado pela central eletrônica do carro, esse sistema também existe nos carros automáticos. Porém, muitas vezes o câmbio faz reduções e eleva as rotações do motor, prejudicando o consumo.
Os freios do carro manual têm uma durabilidade maior do que a do automático. A razão é que é possível aproveitar melhor o freio-motor, que é quando o motorista tira o pé do acelerador e instantaneamente a velocidade começa a ser reduzida. Nos carros automáticos a atuação do freio-motor é mais discreta.
Outro fator preponderante é a possibilidade de fazer reduções de marchas durante as frenagens do carro manual. Isso aumenta ainda mais o trabalho do freio-motor e reduz o do discos e pastilhas de freio.
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