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Chip de combustível: entenda como funcionam os carros flex

Postado há 4 anos atrás
Auto

Saiba quando surgiram os carros flex e quais as vantagens desse tipo de veículo

Um dos maiores benefícios em ter um carro flex está justamente relacionado à possibilidade de abastecer o seu veículo tanto com etanol quanto com gasolina. 

No entanto, muitas pessoas ainda não entendem como funciona essa tecnologia e os benefícios de ter um carro com chip de combustível que permite essa flexibilidade na hora do abastecimento. 

Neste sentido, a falta de informações sobre o assunto, não só geram uma série de dúvidas nos motoristas, mas também abrem espaço para se criar alguns mitos relacionados à isso. 

Pensando nisso, resolvemos reunir tudo que se sabe sobre essa tecnologia para que você fique por dentro do assunto! Acompanhe!

Quando surgiram os carros flex?

Embora pareça ser algo novo no mercado, o primeiro registro de carro flex no mundo foi no século passado. Produzido inicialmente em 1908, o Ford modelo T era fabricado com um carburador de injeção ajustável que permitia o uso de gasolina, etanol ou uma mistura de ambos. 

E, por mais que o sistema tivesse tudo para dar certo, ao longo dos anos os carros continuaram sendo fabricados priorizando apenas um ou outro combustível. Isso porque, com as diversas crises de petróleo, a gasolina se mantinha mais cara a cada ano. 

Então, apenas em meados dos anos 2000 a tecnologia voltou a ser utilizada, principalmente aqui no Brasil, ganhando mais popularidade e apoio. 

Foi durante este período que a indústria encontrou uma forma otimizada e realmente eficaz para identificar o combustível presente no tanque dos veículos para que ele funcionasse tanto com etanol, quanto com gasolina. 

Alguns registros mencionam que o primeiro carro totalmente flex a ser produzido no País foi o Gol 1.6 Total Flex, fabricado a partir de maio de 2003, pela Volkswagen do Brasil. 

Na sequência, outras montadoras também passaram a fabricar modelos populares e de luxo com motor de combustível flex.

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Como isso aconteceu?

Para desenvolver o sistema de leitura dos dois tipos de combustível, foi utilizado o sensor de oxigênio, que já existia no escapamento. 

Através do seu uso, foi possível ampliar sua função para que se pudesse identificar a presença do etanol ou gasolina no tanque, por meio da combustão da mistura ar-combustível.

Isso se dá pelo sensor, que é capaz de identificar maior ou menor quantidade de oxigênio no tanque. Na sequência, essas informações são direcionadas para que os ajustes necessários sejam feitos e o carro funcione perfeitamente. 

É possível transformar um carro em flex?

Embora atualmente a maioria dos veículos produzidos sejam flex, existem alguns modelos antigos que não foram fabricados com essa tecnologia. 

Neste sentido, surgem algumas opções que prometem transformar o carro em um veículo bicombustível através de um chip de combustível capaz de realizar essa conversão. 

No entanto, especialistas acreditam que essa não seja a melhor solução. Embora sejam realmente capazes de ler os dois combustíveis, fazem isso com pouca eficiência. 

O mais indicado é que, se você não tem um carro flex, opte por trocar de carro ou comprar um veículo novo dentro das suas condições. Assim, é possível evitar problemas ainda maiores ou prejuízos a longo prazo. 

Os carros flex funcionam perfeitamente com qualquer combustível?

Um dos maiores mitos relacionados à carros flex está justamente ligado ao fato de que, se você abastece sempre com o mesmo combustível – sendo ele álcool ou gasolina – o motor pode dar algum problema e não reconhecer o outro tipo de combustível. 

Na verdade, trata-se de um mito muito disseminado por aí. Os carros que possuem essa tecnologia são preparados tanto para receber um como o outro, ainda que você tenha preferências de acordo com outros fatores. 

Ele funciona com qualquer proporção de gasolina ou etanol?

Sim! Os carros flex funcionam independentemente da proporção de etanol ou gasolina no tanque. Caso observe algum problema em relação à isso, o mais indicado é levar o veículo à um mecânico de confiança pois pode indicar que alguma outra coisa está errada. 

O motor flex dura menos?

Trata-se de outro mito relacionado aos carros bicombustíveis. Essa crença na verdade, se dá por conta do etanal ser considerado um combustível mais corrosivo, capaz de provocar estragos no tanque. 

No entanto, como já é de se prever, os tanques são feitos para que a durabilidade seja a mesma de um carro que só roda com álcool, por exemplo. Portanto, você não precisa se preocupar com essa questão. 

Existe algum risco de problemas relacionados aos carros flex?

Muitas pessoas relatam que, quando abastecem com etanol os carros flex, os veículos tendem a ter maior dificuldade para pegar, principalmente no frio. 

No entanto, este problema está relacionado à outros fatores e não propriamente ao fato do carro ser bicombustível. 

O que pode acontecer, é que caso você esqueça de abastecer com gasolina o tanquinho de partida a frio, o veículo pode demorar mais para pegar. Mas  deixar esse reservatório sempre com boa gasolina já resolve o problema. 

Normalmente, essa é a única indicação preventiva para quem possui um carro flex, além dos demais cuidados que se deve ter com todo e qualquer veículo, independente dessa condição. 

Nesse sentido, inclui-se também a contratação de um bom seguro auto para se precaver diante das mais adversas situações cotidianas. 

Assim como os veículos flex, o seguro auto pago por uso da Thinkseg te ajuda a economizar, uma vez que você só irá pagar o quanto rodar com o carro. 

Trata-se de uma alternativa economicamente viável e mais justa, sendo que quando menos rodar com o carro, menos pagará no final do mês. 

Caso ainda não conheça o seguro auto pago por km, não deixe de entrar em contato conosco. Ficaremos felizes em proteger o seu veículo!

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