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Carros chineses que estão fazendo sucesso

Postado há 7 meses atrás
Auto

Liderados pela JAC Motors, que tinha o apresentador Fausto Silva como garoto-propaganda, os primeiros carros chineses desembarcaram no Brasil no início da década de 2010. Ofereciam um pacote de equipamentos de série completíssimo pelo mesmo preço de populares nacionais básicos. A qualidade e a tecnologia, contudo, não eram das melhores e a onda do carro chinês durou pouco.

Pouco mais de uma década depois, a história se repete, mas com mudanças importantes no roteiro. Agora, os carros chineses são quase todos elétricos, a tecnologia é avançada e os níveis de acabamento e equipamentos atingiram patamares impensáveis em 2011, 2012. E os protagonistas são a BYD e a GWM, que contribuíram para que as vendas de eletrificados chegassem a 93.927 unidades no último ano, alta de 91% em comparação a 2022.

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Carros chineses: Dolphin Mini dispara em vendas

O BYD Dolphin Mini criou uma enorme expectativa antes de ser lançado no mercado e, apesar de ter chegado com um preço acima do esperado (esperava-se R$ 99 mil, porém chegou por R$ 116 mil), conseguiu confirmar a maioria dos pedidos da fase de pré-reserva para, com isso, derrubar o Dolphin para a segunda colocação.

De acordo com os dados divulgados pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), só em março de 2024, o Dolphin Mini registrou 2.469 unidades vendidas. O resultado o coloca na 21ª colocação no ranking total de emplacamentos, à frente de modelos como o Toyota Yaris e o Fiat Cronos. Seu irmão maior, o Dolphin, somou 1.707 unidades e terminou em 27º.

GWM também aparece com destaque

Na 29ª posição, outro BYD. O único híbrido da marca no Brasil, o Song Plus, terminou o mês de março com 1.450 emplacamentos. Seu rival da GWM, o Haval H6 ficou cinco posições abaixo, com 1.097 unidades.

O Top 50 contou ainda com o GWM Ora 03. O modelo, que se destaca pelo design retrô, teve 608 unidades emplacadas. O sucesso dos carros chineses prevaleceu até a 50ª colocação, com o sedã BYD Seal, com 350 emplacamentos. Destaque também para o SUV BYD Yuan Plus, com 224 e o JAC (lembra dela?), com 194 unidades vendidas do elétrico E-JS1.

Meio chinesa, meio brasileira

Lá na década de 2010, outra chinesa a se aventurar no Brasil foi a Chery. A gigante chegou até montar uma fábrica em Jacareí (SP), porém nem a produção, tampouco as vendas, decolaram. A solução? Passar a operação para a CAOA, uma especialista em varejo que já produzia com sucesso alguns carros da Hyundai no Brasil. Nascia a CAOA-Chery.

A CAOA-Chery focou em vários segmentos de SUVs, os queridinhos do momento, e carregou os modelos com tecnologia e bom acabamento. Apesar de os preços serem um pouco salgados, os carros conseguiram vender razoavelmente bem e consolidaram a marca.

Em 2024, a CAOA-Chery deu uma cartada no mercado com as versões Sport dos SUVs Tiggo 5X e Tiggo 7, ambas com motor a combustão. As cartas já eram conhecidas: muitos equipamentos e preço bem abaixo da concorrência. Com isso, conseguiu a 22ª colocação no ranking geral de vendas de março com o Tiggo 5X e a 26ª com o Tiggo 7. O grandalhão Tiggo 8 fechou o mês em 44º lugar, com 615 unidades. 

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